A medicina praticada na Europa e no Brasil apresenta diferenças significativas que vão além da língua e da localização. Os sistemas de saúde europeus, em sua maioria, são públicos e universais, com forte investimento estatal e foco na prevenção. Já no Brasil, apesar do SUS ser referência em abrangência, a sobrecarga e a falta de estrutura ainda são desafios enfrentados por muitos profissionais.
Na Europa, o médico costuma ter jornadas de trabalho mais equilibradas, maior apoio institucional e melhores condições para se atualizar constantemente. Além disso, a relação médico-paciente tende a ser mais objetiva, respeitando protocolos rígidos e diretrizes bem estabelecidas. No Brasil, embora exista um vínculo mais próximo com os pacientes, muitos profissionais enfrentam longas jornadas e recursos limitados.
Para quem pensa em migrar, entender essas diferenças é essencial. A adaptação exige não apenas a revalidação do diploma, mas também uma mudança de mentalidade sobre a prática médica e as exigências culturais de cada país europeu.