fbpx
Há muito tempo existe a tentativa de abertura de Faculdades privadas de medicina.
A CESPU (Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário) tem um pedido de abertura de um curso de medicina em avaliação desde 2004
Também as Universidades Católica, Lusófona, Fernando Pessoa e Egas Moniz e o Instituto Piaget, apesar das tentativas, nunca conseguiram reunir as condições exigidas por lei para a formação de médicos em Portugal.
Recentemente a universidade Católica assinou um protocolo com o grupo Luz Saúde, a Universidade de Maastricht e a Câmara de Cascais. O curso será baseado no modelo de ensino (assente em Problem Based Learning) que Maastricht tem vindo a desenvolver há 50 anos e será totalmente lecionado em inglês.  

Caso venha a ser aprovado pela A3ES, Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, será o primeiro curso privado de Medicina em Portugal. As 1.000 vagas (do 1º ao 5º ano) propostas praticamente duplicam a oferta na formação de médicos no país
O crivo para abrir um curso do ensino superior em Portugal é apertado. Para o manter também: desde 2012, a A3ES fechou 2300 cursos, entre licenciaturas, mestrados e doutoramentos, bem como dez instituições universitárias, como ontem revelou o presidente da A3ES.
para outra materia

https://www.ana.pt/pt/lis/guia-do-passageiro/preparar-a-viagem/alfandega

        
Europeia. Já em relação ao já anunciado projeto da Universidade Católica Portuguesa (UCP), o pedido de acreditação prévia à A3ES — e de cuja autorização depende a entrada em funcionamento de qualquer curso superior em Portugal — ainda está a ser trabalhado e não há data definida para a sua apresentação, informa a Católica.
De todas as instituições que têm tentado a autorização, a CESPU, que gere três estabelecimentos de ensino superior em Paredes e Vila Nova de Famalicão, todos ligados à área da saúde, é a que pede há mais tempo e mais vezes. “Julgo que a proposta que apresentámos em outubro do ano passado foi a quinta”, recorda António Almeida Dias, presidente da cooperativa e também ele médico. A última vez que tinham tentado fora no ano anterior.
“A nossa proposta de 2016 já tinha sido avaliada positivamente na maioria dos aspetos. Agora melhorámos tudo o que era possível melhorar. Se voltar a ser chumbada as razões só podem ser políticas”, afirma, remetendo para a posição oficial da Ordem dos Médicos que tem rejeitado a abertura de mais cursos de Medicina.
×