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Ingresso no Internato médico em 2020

Das 1385 vagas disponíveis no Serviço Nacional de Saúde (SNS), apenas  908 foram preenchidas.

O ingresso no Internato Médico em Portugal é feito pela via de procedimento concursal público único, no âmbito do qual os candidatos admitidos a ingresso na Formação Especializada, em conformidade com a classificação obtida na PNA(Prova Nacional de Seriação), escolhem vaga e prosseguem com a sua formação médica pós-graduada, com vista à formação de médicos especialistas altamente qualificados.

Podem realizar estas provas os licenciados em medicina ou com o mestrado integrado em medicina, ou portadores da respetiva equivalência ou reconhecimento, que estejam regularmente inscritos na Ordem dos Médicos portuguesa, para efeito de ingresso na Formação Geral e na Formação Especializada, ou unicamente para ingresso na Formação Geral. As candidaturas foram realizadas entre agosto e setembro do ano corrente, para a realização da prova de novembro.

A Prova Nacional de Acesso 2020 (PNA2020) foi realizada em  30 de novembro de 2020 e teve a mesma  matriz de conteúdos e lista de referências bibliográficas  de 2019/20, já prevista no Despacho n.º 4724-A/2019de 9 de maio, alterado pela Declaração de Retificação n.º 441-A/2019, de 17 de maio.

Foram 2.279 candidatos para um total nacional de 1885 vagas distribuídas entre todas as especialidades e regiões.

Já em fins de outubro foi divulgado  o  mapa das vagas de ingresso a formação geral médica de 2021 http://www.acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2020/10/Mapa-vagas-Formacao-Geral-IM-2021_divulgacao.pdf . As escolhas da área de especialização e instituição de Formação, referentes ao procedimento concursal de ingresso no Internato Médico 2020, realizam-se no período de 12 de novembro a 5 de dezembro de 2020. Os  candidatos admitidos a ingresso na Formação Geral selecionam, por ordem de preferência, as 45 instituições disponíveis para efeitos de ingresso na Formação Geral, conforme o mapa de vagas.

internato médico em Portugal

Os candidatos foram ordenados em função da classificação obtida na Prova Nacional de Acesso e da classificação obtida no ciclo de estudos integrados em medicina http://www.acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/09/Lista-classificacao-normalizada-IM2021_VF.pdf e posteriormente de acordo com as suas escolhas de instituições. São ordenados de acordo com a classificação normalizada, nos termos do Anexo ao Despacho n.º 8539-B/2018, de 4 de setembro, com indicação da respetiva situação perante o procedimento concursal de ingresso no IM 2021.

A lista definitiva de médicos colocados na formação especializada com as devidas indicações de especialidades por escolha  http://www.acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/09/homologacao_Lista-definitiva-colocados_Formacao-especializada_IM-2020-FE.pdf

A lista dos candidatos e suas classificações e entidades foi definitivamente publicada no dia 29 de dezembro http://www.acss.min-saude.pt/wp-content/uploads/2016/09/Lista-Definitiva-medicos-colocados-Formacao-Geral_homologacao_IM2021.pdf

Segundo dados do Jornal Expresso 1/3 das vagas ficou por preencher. O concurso para contratar médicos recém especialistas resultou na assinatura de 908 contratos efetivos, num total de 1385 vagas. Nas áreas hospitalares e de saúde pública, dos 950 lugares, apenas 593 foram ocupados, o equivalente a 62,4%

Segundo dados do Jornal Expresso(https://expresso.pt/sociedade/2020-12-29-Um-terco-das-vagas-para-contratar-jovens-medicos-ficou-por-preencher), das 1385 vagas disponíveis no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para contratar médicos recém especialistas, apenas 908 resultaram em contratos efetivos.

Na especialidade de medicina geral e familiar estavam disponíveis 435 vagas, mas 120 ficaram por preencher. Já nas áreas hospitalares e de saúde pública, dos 950 lugares, apenas 593 foram ocupados – o equivalente a 62,4%.

Esta diferença entre colocados e contratados é explicada, na maioria, por recusa do colocado em proceder à assinatura de contrato. 

No concurso de primeira época de 2019 para médicos recém-especialistas das 1264 vagas existentes foram preenchidas um total de 909 (72%). Em 2018, das 1674 vagas, foram preenchidas 66% (1100), no ano anterior tinham sido identificados 930 postos de trabalho e foram escolhidos 65% (607) e em 2016 tinham sido identificadas 1531 postos de trabalho e foram preenchidos 945 (62%).

Estes dados demonstram que, apesar do número de vagas para formação ter aumentado nos últimos anos é crescente o número de profissionais que optam por carreiras fora do sistema nacional de saúde, ou por aguardarem vagas em suas áreas de especialidade de interesse ou mesmo por migrarem para atuação em outros países europeus.

 

Fontes: ACSS e Jornal Expresso

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