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Como fazer o Exame Nacional para estudar Medicina em Portugal

Olá, quer estudar Medicina em Portugal?

Então vamos lhe dar uma visão geral sobre as faculdades, o sistema de ingresso e as provas necessárias:

Em Portugal, os cursos de medicina estão organizados na forma de mestrados integrados de 6 anos, incluindo geralmente 3 anos iniciais de licenciatura em ciências básicas da saúde. O curso de medicina em Portugal, até 2020 era ministrado somente em instituições públicas, mas foi aprovado o início do curso na Universidade Católica Portuguesa. Será a primeira instituição privada e deve fazer o primeiro ingresso no ano 2021/22. São então  10 faculdades de medicina públicas e uma universidade privada:

  • Escola de Medicina da Universidade do Minho (EMUM)
  • Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP)
  • Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – Universidade do Porto (ICBAS)
  • Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC)
  • Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (FCS-UBI)
  • Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL)
  • Faculdade de Ciências Médicas | Nova Medical School – Universidade Nova de Lisboa (FCM|NMS)
  • Departamento de Ciências Biomédicas e Medicina da Universidade do Algarve (DCBM-UAlg)
  • Universidade da Madeira (UM)
  • Universidade dos Açores (UA)
  • E Universidade Católica Portuguesa.(UCP)

Há algumas particularidades nos cursos das Universidades da Madeira, Açores e Algarve:

O curso da Universidade do Algarve apenas está disponível para acesso por detentores de licenciatura. Já nas Universidades da Madeira e dos Açores, apenas é lecionado o ciclo inicial de ciências básicas da saúde; No caso da Universidade da Madeira, os estudantes no 3.º ano prosseguem os seus estudos na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, enquanto que os estudantes da Universidade dos Açores passam, no 4.º ano, para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.

O acesso a todas as faculdades públicas, à exceção do curso na Universidade do Algarve, faz-se através do concurso nacional de acesso ao ensino superior, organizado pela Direção Geral do Ensino Superior (DGES). Os estudantes são seriados de acordo com a sua nota de candidatura, que depende da ponderação entre a média final do ensino secundário e as classificações obtidas nas provas de ingresso específicas de cada faculdade. No caso das faculdades de medicina, as provas de ingresso têm um peso de 50% e são, para todas as faculdades:

  • Biologia e Geologia
  • Física e Química A
  • Matemática A (a EMUM, a FMUP e o ICBAS aceitam em alternativa, como prova de ingresso, Matemática B)

A classificação mínima exigida nos exames nacionais é de 140 pontos (escala  0 a 200), mas há faculdades que exigem notas superiores, nomeadamente a FCM|NMS (150) e a FMUL e UM (160). No entanto nos últimos anos a média do último colocado em todas as universidades aproxima-se de 180 pontos.

 Para calcular a  nota de candidatura, soma-se a média das classificações nos três exames nacionais que são exigidos como prova de ingresso e multiplicar esse valor por 0,5 (correspondente ao peso de 50% atribuído às provas de ingresso).

Os outros 50% correspondem a média do secundário. Para calcular a  média final do ensino secundário e multiplicar por 0,5, somando depois ambos os valores. São selecionados para os cursos de medicina os candidatos que tiverem uma nota de candidatura mais elevada, até se preencherem todas as vagas disponíveis.

Para os brasileiros interessados em cursar medicina em Portugal é necessário cumprir um dos pré-requisitos:

  • Residir legalmente em Portugal há, pelo menos, 2 anos sem interrupção: deverá possuir autorização de residência, número de identificação fiscal (NIF), entre outros documentos que comprovem a residência legal há mais de 2 anos. Estes 2 anos deverão estar completos até ao dia 31 de agosto do ano letivo em que se pretende ingressar na faculdade; ou
  • Solicitar o estatuto de igualdade em direitos e deveres, que deverá ser adquirido até 31/12 do ano anterior à candidatura.

Cumprindo um dos pré-requisitos acima, deverá realizar o reconhecimento do secundário e na mesma escola solicitar a inscrição para as provas do Exame nacional.

Tendo feito os exames nacionais exigidos, poderá candidatar-se através do concurso nacional de acesso, em igualdade com qualquer estudante português.

O maior desafio para os alunos brasileiros com estatuto de igualdade ou que tenham nacionalidade de algum país europeu e tenham finalizado o secundário no Brasil é a média do secundário. Se a média for inferior a 9 (conceito 0 à 10), terá dificuldade em ser aprovado, mesmo que tenha excelente resultados nas provas do exame nacional.

Os alunos que cursam o secundário em Portugal têm a possibilidade de fazer provas de melhoria de nota do secundário, o que faz com que consigam elevar a média que será somada às notas do Exame nacional. Esta possibilidade não existe quando o aluno reconhece o secundário realizado fora de Portugal.

Para o reconhecimento do curso já realizado de medicina ou da Residência médica, fale com Em Portugal Consultoria e inscreva-se em nosso canal de Telegram para informações sobre MEDICINA NA EUROPA

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